Ir a praia é muito bom. Justo eu que nunca fui dessas de manter um contato com a natureza. Sempre odiei ir a parques, hotel-fazenda, praia e cachoeira, mas parece que tanto tempo dentro de uma caixa de concreto armado me fez mudar de opinião. Eu precisava ver árvores, ouvir o barulho do mar e pegar uma cor, afinal, estava quase fluorescente. Na real, até passar pela Imigrantes no meio da Mata Atlântica já valeu a viagem. Me desculpem os ambientalistas, pois com certeza aquele monte de concreto deve ter causado um impacto ambiental, mas que facilita a vida, facilita.
Enfim... de volta ao trabalho... de volta a SP e com um novo humor. Muitas metas a cumprir, muitos planos, ambições... o fato é que realmente férias fazem muito bem. Conclusão óbvia, vcs devem estar pensando. Não para mim. Achava que férias era para aqueles que tinham tempo de sobra. Acho que isso vem um pouco da minha família. O fato de eles serem imigrantes fez com que tivessem pouco tempo para se divertirem. Imagina: vc vem para um país que não conhece a língua, tem costumes totalmente diferentes dos seus e tem que ganhar a vida de alguma forma. Restava apenas trabalhar e muito. Com isso, viajar virou um luxo. Dessa forma, cresci acreditando que férias serviam para reforçar as matérias que eu ia mal na escola, ler Monteiro Lobato ou inventar algum curso que me mantivesse ocupada. Enfim... não é sobre isso que eu quero falar.
Quero na verdade aproveitar esse clima de sol, calor, pessoas descontraídas pela cidade. Rasteirinhas com saias rodadas, regatinhas, pele bronzeada, sorvete e muito chopp. E umas caipirinhas de vez em quando.
03 janeiro, 2005
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